Sérgio Vaz
Na maioria dos casos, o repórter tem autonomia para interpretar a pauta e traçar os caminhos a serem trilhados na composição do conteúdo da matéria. A matéria é produto resultante da pauta. Tal liberdade, inclusive, favorece o bom repórter.
Nem sempre, todavia, o jornalista tem liberdade total diante
da pauta.
Em alguns casos específicos, a pauta deve ser seguida pelo repórter
exatamente conforme as indicações inseridas pelo pauteiro.
Exemplo clássico dessa situação é aquela que envolve
menores. A pauta, em suas orientações, trará de forma clara indicações sobre a
necessidade de se preservar a imagem do menor. Aqui a orientação precisa ser
seguida à risca. A bem da verdade, o ideal é que o próprio jornalista tenha
consciência deste dever e do cuidado à legislação.
Outra situação em que a orientação da pauta costuma ser imperativa e, por isso, deve ser seguida, é aquela referente a indicação para que uma determina fonte seja ouvida em um evento público. Há casos em que uma forte determinada encarna o interesse jornalístico presente em um determinado evento. É o caso, a título de ilustração, de um artista famoso em uma festa beneficente, ou do governador em uma inauguração ou solenidade oficial do poder executivo estadual.
Leia mais sobre pauta
jornalística.
Técnica de reportagem: notas sobre a narrativa jornalística | Muniz Sodré & Maria Helena Ferrari. Editora Summus.
Técnicas de redação em jornalismo: o texto da notícia | Patrícia Ceolin do Nascimento. Editora Saraiva.
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